10 abril 2007

10 coisas sobre o Tigy
(que fazem o meu bebé só meu)


1 - Os olhos muito vivos.

2 - O cabelo rebelde.

3 - As mãos gordinhas.

4 - O "qué-qué" a apontar para a televisão.

5 - Os passinhos apressados pela casa.

6 - O cheiro das fraldas, da pomada, do champô, da pele.

7 - Os abraços apertados à volta do meu pescoço.

8 - A massa, o arroz, as bolachas espalhadas pelo chão. E a água do biberão a pingar no tapete.

9 - O modo de dançar, abanando a cabeça e alternando o balanço de uma perna para a outra.

10 - As gargalhadas com tanta vontade.

03 abril 2007

Deixar para depois

«Há 200 anos atrás, Benjamin Franklin partilhou com o mundo o segredo do seu sucesso: "Nunca deixar para amanhã o que se pode fazer hoje" - disse ele. Este é o homem que descobriu a electricidade. Era de esperar que mais gente lhe tivesse dado ouvidos.
Não sei porque adiamos as coisas, mas se tivesse de adivinhar, diria que tem muito a ver com medo. Medo de falhar. Medo de sofrer. Medo de ser rejeitado. Às vezes, é apenas o medo de tomar uma decisão. Porque... e se estivermos enganados? E se cometermos um erro que não podemos desfazer?
Seja lá o que for que tememos, uma coisa é verdade. Quando a dor de não fazer nada se torna pior do que o medo de fazer, parece que carregamos um grande tumor.
Aquele que hesita está perdido. Não podemos fazer de conta que não nos avisaram. Todos ouvimos os ditos, ouvimos os filósofos, ouvimos os nossos avós a falarem do tempo perdido, ouvimos o raio dos poetas a dizerem-nos para vivermos o momento.
Mesmo assim, às vezes, temos de ver por nós mesmos. Temos de cometer os nossos erros. Temos de aprender as nossas lições. Temos de varrer a possibilidade para baixo do tapete do amanhã até não podermos mais. Até que finalmente percebemos o que Benjamin Franklin queria dizer... Que saber é melhor do que especular, que acordar é melhor do que dormir. E que até o maior fracasso, até o pior, o mais crasso dos erros, é melhor do que nunca tentar.»
Anatomia de Grey